Governadores declararam nesta terça-feira (8) após reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que vacinas contra a Covid-19 que conseguirem registros em agências internacionais deverão ser liberadas para uso emergencial no Brasil.
Segundo os governos estaduais, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) terá 72 horas para se manifestar sobre essa liberação. Se o prazo acabar e não houver manifestação da Anvisa, a autorização excepcional fica concedida.
O prazo já é previsto em uma lei aprovada em fevereiro e relacionada ao estado de calamidade pública, decretado em razão da pandemia do novo coronavírus.
*Interesse de Governantes do Pará*
Na segunda-feira (07), Helder Barbalho havia sinalizado que poderia comprar as vacinas CoronaVac, assim como ocorreu em São Paulo, somente se o governo federal não sinalizasse previsão de calendário vacinal.
O governador anunciou que estava indo a São Paulo para assinatura de protocolo de intenções com o Instituto Butantã e que caso demorasse a solução do governo federal, o governo do Estado tomaria a iniciativa, junto ao Butantã, para assegurar a vacina regularizada pela Anvisa.
A mesma situação de interesse se deu pela prefeitura de Parauapebas que depois de ser um dos poucos municípios do Brasil a testar em massa a população, em parceria com a mineradora Vale, a cidade que se localiza no sudeste do Pará poderá ser a primeira da região norte a adquirir vacinas para reforçar a guerra contra a pandemia.
Durante a noite desta terça-feira (8), a equipes de reportagens do município entraram em contato com o secretário municipal de Saúde de Parauapebas, Gilberto Laranjeiras, que confirmou que o município entrou em contato com o Instituto Butantan, em São Paulo, para que a “Capital do Minério” possa entrar na fila de espera da compra das vacinas chinesas para combater a pandemia do novo Coronavírus, causador da Covid-19.